Transplante delicado
A troca de vasos é chamada de “transplante” com razão. O torrão da planta, que acomoda as raízes, é super sensível e importante, todo cuidado com seu manuseio ainda é pouco e, às vezes, mesmo um transplante minucioso leva a espécie à morte. Se houver necessidade de transplantar, ideal é que os vasos sejam similares (em altura e diâmetro, especialmente) para minimizar o “desconforto” do torrão – imagina que a planta sai de uma estufa, de um ambiente preparado com condições incríveis para que ela viva bem, para ser transportada para fora, manuseada para cima e para baixo, levada para a casa de quem compra e então, trocada de vaso! Muita coisa, não?
No entanto, há possibilidade de adequar o torrão a um novo espaço – com várias ressalvas. O procedimento pode parecer simples mas é preciso saber direitinho o que se está fazendo. Com uma tesoura própria o excesso de terra e as pontinhas das raízes menores podem ser eliminadas pouco a pouco e delicadamente, de modo que o torrão vá adquirindo o tamanho desejado. Não é o caso de reduzir a quantidade de terra ou eliminar grandes porções de raízes, mas sim de subtrair o mínimo necessário para que a planta seja acomodada adequadamente no novo vaso. Toda planta tem uma “raíz principal” e outras “adjacentes” (como um rio e seus afluentes): essa raiz importante não pode ser cortada! Na ocasião das fotos, a espécie transplantada não era tão sensível (crótons que já apareceram aqui no blog antes) e não sofreu com a mudança de recipiente. Ainda bem!
Olá!
Parabéns pelo blog lindo demais da conta!
Transplantar uma planta é algo que me deixa temerosa,mas aprendi aqui.
Obrigada!
Já estou seguindo.